A doença de Parkinson pode tornar tarefas simples do cotidiano em grandes desafios. Cozinhar com segurança é uma delas. Sem firmeza e estabilidade nas mãos, preparar pratos – ou simplesmente picar frutas e legumes – pode ser arriscado. Veja algumas dicas que ajudam a controlar ou contornar os sintomas durante o processo.
FDA aprova Inbrija, medicação contra períodos off
Após um longo período de pesquisas e testes clínicos, a versão inalável de levodopa, a principal medicação usada no tratamento do Parkinson, é aprovada, nos Estados Unidos, pelo FDA (órgão do governo americano que regula venda e consumo de alimentos e medicamentos). Inbrija, nome comercial desta nova versão da droga, é indicada para quando a medicação oral já não controla com eficiência os sintomas da doença de Parkinson.
Dr. Erich Fonoff explica a diferença entre tremor de Parkinson e tremor essencial
Com a missão de trazer informações úteis e responder as principais dúvidas relacionadas ao Parkinson, o canal Parkinson Hoje traz mais um vídeo da série Dr. Erich Fonoff Responde, no nosso canal no YouTube. Nele, dr. Erich Fonoff explica a diferença entre o tremor de Parkinson, sintoma da doença, e o tremor essencial, transtorno do movimento que afeta 5% da população mundial.
Nos últimos meses, o canal Parkinson Hoje, no YouTube, abordou as questões mais importantes sobre esta doença, que atinge mais de 200 mil brasileiros. Entre elas: sintomas, tratamentos, diagnóstico e prognóstico.
Quem responde é o nosso diretor técnico, Dr. Erich Fonoff, médico neurocirurgião, professor, pesquisador e um dos principais especialistas brasileiros em doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento.
Neste vídeo, o Dr. Erich Fonoff explica a diferença entre o tremor causado pela doença de Parkinson e o tremor essencial. Você pode assistir clicando abaixo ou aqui.
Saiba mais sobre tremor essencial.
Atualizado em 26/11/2018.
Remoção do apêndice pode reduzir o risco de Parkinson
Há algum tempo, cientistas já suspeitaram que o surgimento do Parkinson pudesse acontecer longe do cérebro, por onde sua passagem é mais conhecida. Muitos estudos apontaram o início da doença para algum ponto do trato intestinal. Recentemente, uma nova pesquisa trouxe mais evidência para fortalecer esta tese. Pesquisadores americanos, do Instituto de Pesquisa Van Andel, em Michigan, descobriram que o Parkinson, distúrbio neurodegenerativo, pode começar mais precisamente no apêndice. O estudo mostrou que as pessoas que tiveram o órgão, por muitos considerado desnecessário para o corpo humano, removido apresentam uma redução no risco de desenvolver a doença.
Entenda a rigidez, um dos principais sintomas da doença de Parkinson
A rigidez está entre os três principais sintomas da doença de Parkinson – os outros são tremores e lentidão dos movimentos. Desconfortável, dolorido e imprevisível, este sintoma atinge braços, pernas e até o pescoço e reduz a amplitude de movimento. A maioria dos pacientes apresenta algum grau de rigidez ao longo da vida. O que ocorre é que os músculos, que contraem em movimento e relaxam em repouso, perdem sua capacidade de relaxar. Uma paciente de Parkinson definiu com clareza a sensação: ‘A rigidez nos engessa’. A seguir, entenda as principais características da rigidez.
Déficit de atenção pode estar associado à doença de Parkinson
Sempre associado a crianças e adolescentes, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade e as medicações usadas para tratá-lo podem ter efeitos na vida adulta. Pesquisadores da Universidade de Utah Saúde, nos Estados Unidos, descobriram que pacientes com TDAH apresentam um risco aumentado de desenvolver a doença de Parkinson e outros parkinsonismos. O trabalho, que avaliou o histórico médico de mais de 31 mil pessoas com TDAH e o comparou às informações de outras 159 mil pessoas sem o transtorno, foi publicado recentemente no periódico Neuropsychopharmacology.
Hipotensão ortostática compromete a qualidade de vida dos pacientes
Um dos sintomas pouco associados à doença de Parkinson, porém muito comum, é a hipotensão ortostática. Esta queda de pressão sanguínea repentina, que ocorre quando a pessoa se levanta, atinge 20% dos pacientes de Parkinson e compromete a qualidade de vida de forma significativa. A importância de levar essa condição em conta e mostrar a parkinsonianos e cuidadores o seu impacto foi tema de pesquisa, apresentada no periódico internacional BMC Neurology.