Nos primeiros estágios da doença de Parkinson, esquecer o horário de uma medicação ou se atrapalhar com a quantidade de remédios talvez não comprometa tanto o tratamento nem provoca efeitos indesejados. Porém, à medida que a doença progride, manter a disciplina com os horários dos medicamentos é fundamental para aumentar o período ON, quando o paciente está sob efeito da droga, e, assim, evitar que o período OFF apareça antes do previsto. Quando isso ocorre, os sintomas da doença ficam evidentes e desconfortáveis até a dose seguinte. Tomar outros remédios, sem o conhecimento do neurologista, também pode complicar o tratamento da doença de Parkinson. Muitas substâncias, compradas na farmácia sem receita médica, comprometem a eficácia das drogas antiparkinsonianas. Veja como cuidar da medicação na doença de Parkinson a seguir:
Combate à Doença
7 dicas para garantir uma boa consulta médica
Muita gente se intimida e sai da consulta médica com todas as dúvidas – ou até mais – que tinha quando entrou. Para não passar por isso, saiba como se preparar e tirar proveito de cada minuto dessa conversa.
Cartilha Parkinson Hoje: Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda
O canal Parkinson Hoje apresenta a quarta cartilha de uma série criada para responder às principais dúvidas sobre a doença. “Cirurgia de Estimulação Cerebral Profunda” é um guia completo sobre um dos tratamentos mais eficientes no controle dos sintomas da doença de Parkinson. Nela, o neurocirurgião dr. Erich Fonoff, um dos responsáveis pelo aprimoramento desta técnica, explica como ela funciona, para quem é indicada, seus benefícios e riscos.
A primeira cartilha mostra Como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson.
A segunda cartilha mostra Como manter sua casa segura.
A terceira cartilha responde As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson.
As próximas vão abordar tremor essencial, como viver com mais independência e autonomia, os direitos do parkinsoniano entre outros temas igualmente relevantes.
As cartilhas poderão ser consultadas diretamente pela internet, aqui no nosso site, e também na nossa página do Facebook. Os arquivos podem ser baixados para impressão e dividido com familiares, amigos e cuidadores.
Este material é produzido pela equipe do canal Parkinson Hoje, com a supervisão técnica do Dr. Erich Fonoff, neurocirurgião e professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Clique na quarta cartilha “Cirurgia de estimulação cerebral profunda”.
Saiba mais sobre a cirurgia do Parkinson.
Atualizado em 28/08/2018.
Cantar: tratamento alternativo para o Parkinson
Cantar pode ser um excelente tratamento alternativo para o Parkinson. Esta atividade fortalece os músculos que ajudam engolir e controlar a respiração. Esta é a conclusão de dois estudos conduzidos pela mesma equipe na Iowa State University, nos Estados Unidos. Quanto mais cedo começar, maiores são os benefícios.
A maioria das pesquisas científicas com foco em tratamentos para a doença de Parkinson dá ênfase aos sintomas motores, como marcha, tremor e falta de estabilidade. Já os problemas nos músculos da voz, que atingem em torno de 70% dos pacientes, não são prioridade. E, deveriam ser. Quando estes músculos enfraquecem, a respiração, a deglutição e a qualidade da voz são prejudicados de forma importante – e afetam diretamente a qualidade de vida do paciente.
A autora dos trabalhos, a professora de kinesiologia Elizabeth Stegemöller, conduziu as duas pesquisas com grupos de parkinsonianos. O objetivo era saber se os pacientes teriam os mesmos benefícios se fizessem apenas uma sessão semanal de uma hora, ou se era preciso um treino mais intenso, de duas horas por semana. As aulas incluíam exercícios vocais, treinos de articulação, além do canto em si. Após dois meses, Elizabeth Stegemöller notou que os dois grupos foram beneficiados. Eles apresentaram mais força ao inspirar e expirar e também ampliaram o tempo de fonação, que é o período que a pessoa consegue sustentar um som durante a mesma respiração. O tom e a qualidade da voz também melhoraram.
O objetivo, obviamente, não é aprender a cantar – embora isso possa ser divertido e faça bem ao estado de espírito! O propósito deste tratamento alternativo para o Parkinson é fortalecer os músculos que são importantes na respiração e na deglutição e, assim, evitar muitos problemas que surgem em decorrência deste sintoma da doença.
Clique aqui para saber ouros tratamentos para a doença de Parkinson.
Atualizado em 29/08/2017.
Dr. Erich Fonoff fala sobre Parkinson e atividade física
Parkinson Hoje segue com a série Dr. Erich Fonoff Responde no nosso canal no YouTube. Com a missão de trazer informações úteis e tirar dúvidas sobre o Parkinson, a série de vídeos responde as principais perguntas que os leitores têm sobre a doença, como os sintomas, os tratamentos e outros assuntos fundamentais para pacientes, familiares e cuidadores. Quem responde é o nosso diretor técnico, Dr. Erich Fonoff, médico neurocirurgião, professor, pesquisador e um dos principais especialistas brasileiros em doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento. Neste vídeo, o Dr. Erich Fonoff fala sobre Parkinson e atividade física. Se preferir assistir direto no YouTube, clique aqui.
Clique aqui para saber os sinais iniciais do Parkinson.
Atualizado em 27/08/2017.
Estimulação magneto-térmica pode ajudar no Parkinson
Pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica minimamente invasiva para ativar pequenos grupos de células no cérebro. O objetivo é que este procedimento seja o início de um futuro tratamento para doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.
A estimulação magneto-térmica, descrita em um estudo publicado na revista científica eLife, é uma forma remota de desencadear atividades profundas no cérebro. O procedimento envolve o uso de nanopartículas magnéticas para estimular neurônios equipados para reagir à temperatura. Os neurônios, portanto, são ativados por um campo magnético externo.
Em camundongos, os cientistas conseguiram ativar regiões do cérebro e induzir funções motoras específicas. Os animais de laboratórios responderam aos estímulos correndo e virando de lado. De acordo com os pesquisadores, compreender como o cérebro funciona e como cada região deste órgão comunica entre si e controla o comportamento é fundamental para chegar a tratamentos para doenças causadas por problemas ou lesões em neurônios específicos. A doença de Parkinson entra neste escopo.
Como toda técnica em fase inicial, a estimulação magneto-térmica ainda tem um longo caminho a percorrer. Antes de ser aprovada e disponibilizada, ela precisa ser testada e avaliada em seres humanos, em um processo bem detalhado.
Clique aqui para conhecer tratamentos para o Parkinson.
Atualizado em 22/08/2017.
Remédio para diabetes é usado no tratamento de Parkinson
Estudo mostra que medicamento utilizado para tratar diabetes tipo 2, a exenatida, pode ser eficaz no tratamento de Parkinson. Além de melhorar questões relacionadas ao movimento, ela também pode reduzir a progressão da doença. Os medicamentos antiparkinsonianos disponíveis no mercado hoje ajudam a controlar os sintomas, porém nenhum deles impede a doença de progredir.
Cartilha Parkinson Hoje: 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson
Apresentamos hoje a terceira cartilha Parkinson Hoje da série criada trazer informações objetivas sobre essa doença, que afeta 200 mil pessoas só no Brasil. “As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson” ajuda o leitor a compreender como a doença se manifesta, o que causa e como pode ser tratada. Conhecer uma doença é a melhor maneira para lidar com os desafios que ela impõe.
Clique aqui para baixar a cartilha “As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson”.
A primeira cartilha mostra Como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson. A segunda cartilha traz o guia Aprenda como manter sua casa segura. As próximas vão abordar os direitos dos pacientes de Parkinson, como funciona a cirurgia de estimulação cerebral profunda, como viver com mais independência e autonomia, entre outros temas igualmente relevantes.
As cartilhas poderão ser consultadas diretamente pela internet, aqui no nosso site, e também na nossa página no Facebook. Os arquivos podem ser baixados para impressão, assim, circulam de mão em mão.
Este material é produzido pela equipe do canal Parkinson Hoje, com a supervisão técnica do Dr. Erich Fonoff, neurocirurgião e professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Clique para baixar a terceira cartilha “As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson”.
Atualizado em 01/08/2017.
Benefícios do boxe para o tratamento de Parkinson
Embora nunca tenha sido comprovado, muitos médicos acreditam que Muhammad Ali, tido como o maior pugilista da história do esporte, tenha desenvolvido Parkinson por conta das inúmeras e repetidas pancadas que levava na cabeça durante as lutas. Atualmente, o jogo virou para o boxe. Muitos parkinsonianos têm considerado aulas de boxe para o tratamento de Parkinson. Seus golpes – sem contato com outra pessoa -, são um bom exercício para controlar os sintomas e aumentar a qualidade de vida.