Cientistas seguem em busca de algo para controlar os tremores, um dos sintomas mais conhecidos da doença de Parkinson. A última novidade, apresentada em uma pesquisa da University of Virginia School of Medicine, nos Estados Unidos, sugere que terapia baseada em ultrassonografia pode reduzir os tremores em pessoas que não se beneficiam dos efeitos da medicação anti-parkinsoniana.
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Doença de Parkinson: busque informações relevantes sempre
A informação é a melhor ferramenta para lidar com uma doença. Conhecer como ela afeta o organismo, quais são os tratamentos disponíveis e como é possível controlar os sintomas ajuda a enfrentar os desafios impostos por ela. Veja aqui 7 fatos importantes sobre a doença de Parkinson:
Dr. Erich Fonoff fala sobre Parkinson e hereditariedade
Parkinson Hoje segue com a série Dr. Erich Fonoff Responde no nosso canal no YouTube. Com a proposta de trazer informações úteis e esclarecer dúvidas sobre o Parkinson, a série de vídeos responde às principais perguntas que chegam ao nosso canal sobre a doença, como os sintomas, os tratamentos e outros assuntos fundamentais para pacientes, familiares e cuidadores.
Quem responde é o nosso diretor técnico, Dr. Erich Fonoff, médico neurocirurgião, professor, pesquisador e um dos principais especialistas brasileiros em doença de Parkinson e outros distúrbios do movimento. Neste vídeo, o Dr. Erich Fonoff fala se a doença de Parkinson é hereditária ou não.
Se preferir assistir direto no YouTube, clique aqui.
Atualizado em 13/11/2017.
Exercícios melhoram o equilíbrio e reduzem quedas
Um dos principais acidentes domésticos com idosos são as quedas. Elas podem ser dramáticas e devastadoras. Mais de 90% das fraturas de quadril, por exemplo, acontecem após uma queda. No Brasil, os números também confirmam a fragilidade dos mais velhos: há uma queda para um entre cada três indivíduos com mais de 65 anos e, acima de 80 anos, quase metade das pessoas sofre uma queda por ano. Embora esta fragilidade seja parte do envelhecimento, pacientes de Parkinson compartilham dos mesmos riscos. A falta de equilíbrio acomete grande parte deles. A boa notícia é que há como reduzir o perigo. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Ministério da Saúde, a probabilidade de queda é menor para quem se exercita em comparação a sedentários. E, os médicos concordam que exercícios melhoram o equilíbrio, consequentemente, reduzem as quedas.
Treinos que demandam movimentos lentos com o tronco e mudança de peso entre os pés, como ioga e Tai Chi Chuan, são excelentes para o equilíbrio. Exercícios de alongamento, que ajudam a soltar os músculos afetados pela rigidez, também são indicados. E, tudo aquilo que fortalece as pernas reflete positivamente na estabilidade. Caminhar, andar de bicicleta, subir escadas, na rua ou em academia, trazem benefícios.
Conheça, abaixo, dois exercícios que melhoram o equilíbrio e podem ser feitos em casa:
- De pé, equilibre-se sobre o pé esquerdo e, lentamente, tire o direito do chão.
Flexione levemente o joelho esquerdo.
Mantenha o tronco reto e os braços abertos para se manter estável.
Concentre-se nesta posição por 30 segundos. Repita com a perna direita.
Faça 3 vezes de cada lado. - Fique de pé, com os braços ao lado do corpo e as pernas juntas.
Incline o tronco para frente até, no máximo, deixá-lo paralelo ao chão.
Aos poucos, levante a perna esquerda para trás e abra os braços.
Fique nesta posição 30 segundos e, depois, repita com a outra perna.
Mantenha o abdômen contraído durante o exercício.
Quando o movimento ficar fácil, tente executá-lo de olhos fechados.
É importante fazer estes exercícios em um lugar seguro e plano. Afaste os objetos de perto. Se possível, para maior segurança, fique próximo a uma parede. Assim, você tem apoio se perder o equilíbrio.
Saiba como evitar quedas dentro de casa.
Atualizado em 09/11/2017.
Café não melhora os sintomas do Parkinson
Vários alimentos já foram consumidos em grande quantidade por fazerem bem e, depois de um tempo, banidos da dieta ou, pelo menos, rebaixados do posto. Ovo, abacate, manteiga para citar alguns. Para o paciente de Parkinson, a expectativa por benefícios naquilo que se consome segue a mesma linha. Ora pode e faz bem, ora não altera nada. A última notícia é sobre o café. Ao contrário do que se acreditava, o café não melhora os sintomas do Parkinson. Cientistas constataram que a bebida, ingerida regularmente, não diminui os tremores nem minimiza os problemas de movimento causados pela doença de Parkinson.
Agrotóxico associado ao Parkinson é proibido no Brasil
Agrotóxico associado ao Parkinson é proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Muito popular nas áreas rurais do Brasil, a substância é usada para acabar com as ervas daninhas em plantações de milho, soja, feijão e algodão principalmente. Após um estudo profundo, iniciado em 2008, concluiu-se o poder tóxico desta substância e o risco de ela levar ao desenvolvimento da doença de Parkinson.
Cartilha Parkinson Hoje: Tudo sobre tremor essencial
Hoje, você tem acesso à quinta cartilha Parkinson Hoje, da série criada para trazer informações objetivas sobre essa doença neurodegenerativa, que afeta 200 mil pessoas só no Brasil. “Tudo que você precisa saber sobre tremor essencial” não fala de Parkinson. Mas, sim, do transtorno de movimento mais comum que existe, mais comum até que a doença de Parkinson. O tremor essencial afeta mais de 5% da população, em idade produtiva. Aqui, você vai conhecer o que é, como é feito o seu diagnóstico, quais são seus sintomas e tratamentos.
Clique aqui para baixar a cartilha ‘Tudo que você precisa saber sobre Tremor Essencial’.
A primeira cartilha mostra Como reconhecer os sinais iniciais do Parkinson.
A segunda cartilha traz o guia Aprenda como manter sua casa segura.
A terceira cartilha responde As 10 dúvidas mais frequentes sobre a doença de Parkinson.
A quarta cartilha explica detalhadamente a Cirurgia de estimulação cerebral profunda.
As cartilhas poderão ser consultadas diretamente pela internet, aqui no nosso site, e também na nossa página no Facebook. Os arquivos podem ser baixados para impressão, compartilhados, distribuídos para os amigos.
Este material é produzido pela equipe do canal Parkinson Hoje, com a supervisão técnica do Dr. Erich Fonoff, neurocirurgião e professor livre-docente do departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Atualizado em 13/10/2017.
Entenda os períodos off no Parkinson
Enquanto não se descobre a cura ou uma forma de impedir a progressão da doença de Parkinson, os tratamentos focam em controlar os sintomas. Para garantir melhores resultados, cuidar rigorosamente das doses e dos horários é fundamental. E, na teoria, ao tomar os remédios com a regularidade correta, flutuações de sintomas não deveriam ocorrer. Porém, à medida que a doença progride, a levodopa, principal medicação usada para substituir a dopamina no cérebro, deixa de funcionar com tanta eficácia e leva a períodos off, ou desligado em inglês. Quando o paciente está sob o efeito dos medicamentos, o período é o on, ou ligado. Entenda como estes episódios funcionam.