Pesquisadores da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica minimamente invasiva para ativar pequenos grupos de células no cérebro. O objetivo é que este procedimento seja o início de um futuro tratamento para doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.
A estimulação magneto-térmica, descrita em um estudo publicado na revista científica eLife, é uma forma remota de desencadear atividades profundas no cérebro. O procedimento envolve o uso de nanopartículas magnéticas para estimular neurônios equipados para reagir à temperatura. Os neurônios, portanto, são ativados por um campo magnético externo.
Em camundongos, os cientistas conseguiram ativar regiões do cérebro e induzir funções motoras específicas. Os animais de laboratórios responderam aos estímulos correndo e virando de lado. De acordo com os pesquisadores, compreender como o cérebro funciona e como cada região deste órgão comunica entre si e controla o comportamento é fundamental para chegar a tratamentos para doenças causadas por problemas ou lesões em neurônios específicos. A doença de Parkinson entra neste escopo.
Como toda técnica em fase inicial, a estimulação magneto-térmica ainda tem um longo caminho a percorrer. Antes de ser aprovada e disponibilizada, ela precisa ser testada e avaliada em seres humanos, em um processo bem detalhado.
Clique aqui para conhecer tratamentos para o Parkinson.
Atualizado em 22/08/2017.