Toda pessoa que é afetada pela doença de Parkinson, em algum momento, se faz a seguinte pergunta: Parkinson é hereditário? Embora existam inúmeras pesquisas mundo afora em busca de uma resposta, a medicina ainda não chegou a uma única causa que seja responsável pelo surgimento da doença. Sabe-se, porém, que fatores ambientais, como exposição a substâncias tóxicas, e fatores genéticos podem contribuir, em graus diferentes, para o surgimento do Parkinson.
Atualmente, os cientistas acreditam que na maioria dos diagnósticos, existe uma combinação desses dois fatores, sem nenhuma ligação exclusiva ao histórico familiar. A estimativa, no entanto, é que, entre todos os casos da doença, cerca de 10 a 15% deles têm influência predominantemente genética.
Parkinson é hereditário? Passa de pai para filho?
De acordo com a Fundação Nacional de Parkinson, nos Estados Unidos, pesquisas mostram que pessoas que tem parentes de primeiro grau, como pai, mãe ou irmãos, com Parkinson têm o risco de desenvolver a doença dobrado em relação à população comum. No entanto, este número continua considerado baixo, uma vez que o risco geral gira em torno de 1 a 1,5%.
Parkinson é hereditário? É provocado por mutação genética?
A principal evidência descoberta pelos cientistas, que permite relacionar a doença de Parkinson a fatores genéticos, foi a mutação em um gene chamado LRRK2. O que levou à conclusão foi o fato de que essa mutação é observada em pacientes jovens, não sujeitos aos processos de envelhecimento, causa mais comum da doença.
Parkinson hereditário tem tratamento diferenciado?
É importante ressaltar que, mesmo se o Parkinson tiver algum determinante genético e for recorrente dentro da mesma família, com mutação genética comprovada, o tratamento e as terapias complementares disponíveis seguem iguais.
Parkinson tem prevenção?
Como os cientistas, ainda, não descobriram o que leva o organismo a desenvolver a doença de Parkinson, não existe formas de prevenir a doença ou reduzir o risco de tê-la no futuro. A idade avançada segue como o principal fator de risco. E, por enquanto, praticar uma atividade física regularmente, com intensidade moderada, é a melhor maneira de proteger o cérebro de doenças degenerativas.
Onde o risco mora?
Conheça os fatores de risco para a doença de Parkinson:
- Idade avançada. A maioria dos diagnósticos da doença de Parkinson ocorre em pessoas acima de 50 anos de idade. Existem casos de Parkinson de Início Precoce, que surgem antes disto. Mas, quando mais velho, maior o risco.
- Ser homem. As estatísticas mostram dois casos de Parkinson em homens para cada diagnóstico em mulher.
- Exposição a toxinas. Existem evidências científicas de que fatores ambientais, como o contato com químicos tóxicos, metais pesados e pesticidas, provoquem a morte dos neurônios responsáveis pela produção da dopamina.
- Histórico de trauma na cabeça. Nos últimos anos, muitos estudos sugeriram associações entre a doença de Parkinson e traumas na cabeça e no cérebro. Eles podem ser consequência de acidentes ou causados por esportes, como as lutas.
É importante ressaltar que estes fatores apenas aumentam o risco de uma pessoa ter Parkinson, o que não significa que ela terá a doença com certeza.
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Atualizado em 10/09/2019.